Brasfemes foi o palco escolhido para acolher mais uma prova de BTT na Região Centro. Muitas equipas que fizeram o Nacional já encostaram as suas bikes, no entanto o a equipa CDCamarneira/Era Cantanhede/Pneubox ainda continua bastante activa com os seus atletas.
Uma prova anunciada com 57Km e uma altimetria de 1.600 metros acumulados, traduziu-se numa prova com 42km e 1.380 metros de acumulado. Esta prova com menos kilometragem que a generalidade das maratonas traduziu-se numa prova bastante exigente quer em altimetria quer em termos técnicos. Muitos singles tracks, com subidas algo exigentes e descidas bem radicais.
No entanto os 9 ateltas do CDC presentes nesta prova representaram bem o clube da Camarneira
Pela primeira vez o CDC contou com um atleta de alto gabarito Carlos Figueiredo, mais conhecido na familia do CDC como Kilo, ou o informático. Como foi a primeira vez que este atleta correu este ano os restantes atletas do CDC estavam apreensivos e algo desconfiados com a prestação do Kilo. No entanto o CDC como familia que é não se intimidou exageradamente com este novo atleta.
Kilo viria a desistir tal como Manel Baía devido a problemas mecanicos.
Paulo Pereira terminaria a sua prova na 5ª posição, sendo o primeiro atleta do CDC a cortar a linha de meta, na 8ª e 9ª  posição chegariam Vitor Lopes e Luis Tomé, respectivamente. 
Paulo Gomes, Pedro Rocha e Carlos Teixeira terminariam a prova na 15ª, 16ª e 17ª posições, respecivamente.
Ricardo Cruz, mais conhecido por Né participou na meia maratona e conseguiu terminar esta dura prova no top ten, excelente resultado para este atleta do CDC, pois o mesmo na véspera teve de trabalhar até altas horas da madrugada, tendo até à última da hora complicada a sua participação neste evento

Foi no último dia 22 de Outubro, sábado, que se desenrolou a última prova da taça de maratonas, em Santarém.Esta última prova, já tinha quase todos os vencedores das diversas categorias definidas à excepção dos elites.

A equipa da CDCamarneira/ERA Cantanhede/Pneubox, mais uma vez esteve presente, com o intuito de fazer sempre o melhor resultado.

A saída de Cantanhede deu-se às 6h da manhã. Um acordar cedo para que a viagem fosse feita nas calmas e como eram esperados muitos atletas, cerca de 3500, foi preferível chegar antes da grande confusão de carros, bicicletas e atletas.  Chegados ao parque de exposições de Santarém, CNEMA, os elementos da direcção do Clube, dirigiram-se ao secretariado para levantar os respectivos dorsais dos atletas, assim como as credenciais para as zonas de assistência.Máquinas afinadas, barrigas confortáveis, pele de galinha e deu-se início a um pequeno aquecimento pelo extenso parque de estacionamento. Estava uma manhã fria e era preciso aquecer, embora já tivéssemos verificado que a primeira subida da prova, dava para aquecer. Dirigidos às boxes de partida, que diga-se, foi das melhores coisas que a federação implementou, embora não se perceba porque razão os lideres dos escalões B e C, saem depois de muitos veteranos A, Elites, Sub 23… 9h30m e deu-se a partida para a última etapa da taça de maratonas de Portugal.
O ritmo inicial foi alucinante, alcatrão, subidas ligeiras e zonas de muita aceleração, que fez chegar os atletas ao 1º posto de abastecimento com médias altissimas.Daqui para a frente, a prova mostrou-se difícil, para quem tivesse apostado em sair muito bem, a factura paga-se e o melhor foi quem vez a prova de trás para a frente, mas as provas são isto mesmo, hajam pernas…

O percurso desta maratona, poderia parecer muito rolante, mas o constante sobe e desce e as subidas íngremes, embora curtas, “partiam” as pernas. Foram 87 km com 1900m de acumulado.Esta equipa mais uma vez está de PARABENS, foi um ano fantástico, com desempenhos individuais e colectivos muito, mas muito positivos. Voltando à prova, e passadas cerca de 4h, os 3 primeiros elementos do CDCamarneira/ERA Cantanhede/Pneubox, chegaram à meta com cerca de 3 minutos distanciados entre eles, sendo o 1º a chegar, Jô Miranda 50º, seguido do Paulo Pereira 18º e o Vitor Lopes 59º. Mais atrás chegava o Manuel Baia 40º, seguido do Luis Tomé 10º , Claudia Manso 7º,  Pedro Rocha 87º e o Pedro Silva 88º. Estas classificações, são nos respectivos escalões dos atletas.

De salientar os resultados da Claudia Manso, 7º lugar à geral no seu primeiro ano de federada e nestas lides da competição. Os restantes atletas têm trabalhado muito para que a equipa do CDCamarneira/ERA Cantanhede/Pneubox, tenha alcançado um honroso 10º à geral da Taça de Portugal de maratonas, e é importante salientar que este ano pontuaram nada mais, nada menos que 55 equipas.

Não é só por este facto que o CDC está de parabéns, mas também pelo grupo que se tem formado neste clube. Todos os elementos são importantes, desde a direcção aos familiares e amigos do CDC. Após o almoço fez-se a visita ao maior certame de bicicletas do país, FestivalBIKE. Existia de tudo o que de melhor existe para e no mundo das BIKES. O regresso fez-se já de noite com uma paragem no arroz de tomate e leite de creme….uhmm

Mais uma vez uma nota importante para a equipa de assistência das provas da taça. Tem sido incanssáveis os elementos que tem apoiado os atletas. Não querendo ferir susceptibilidades, pois muitas outras pessoas ajudaram e apoiaram, mas o Hugo e o Né foram presenças assiduas nas provas, embora com muito sono, vá-se lá saber porquê…

A toda a equipa e estrutura do CDC, PARABÉNS e agora há que recuperar forças para o ano que se avizinha e treinos, são no sofá…

Bem hajam e até um dia destes nesses trilhos.

Decorreu no passado dia 10 de Julho a IV Prova da Taça de Portugal de Maratonas XCM – Sport Zone, denominada Maratona do Vale do Vouga, nos arredores de Águeda.

Uma vez mais a equipa do CDCamarneira/Era Cantanhede/Pneubox, fez-se representar por todos os seus atletas federados.

Na classe Veteranos A competiram Zé Santos, Bruno Maduro, Jó Miranda, Vítor Lopes, Pedro Santos, Pedro Rocha e Pedro Silva;

Na classe Veteranos B tivemos a presença de Paulo Pereira e Manel Baía

Na classe Veteranos C, Luís Tomé

Nos femininos a nossa Veterana Cláudia Manso e por fim na classe de promoção Luís Miranda, Toni Grilo e Paulo Gomes

Todos os atletas conseguiram terminar esta importante prova, podemos afirmar que de todas as maratonas esta foi a menos difícil, quer em termos de circuito e de altimetria, quer em temperatura, pois mesmo estando em Julho as temperaturas não foram além dos 28º.

Esta maratona contou com a presença de 1100 atletas e na prova masculina com 83,4Km de extensão o vencedor absoluto foi Fábio Ferreira.

Na classe Veteranos A Jó Miranda foi o melhor atleta nesta classe do CDC e terminaria a sua prova na 51ª posição, logo seguido de Vítor Lopes na 58ª posição. Miranda fez o seu baptismo a nível nacional e este atleta portou-se à altura com o tempo de 4 horas e 18 minutos a apenas 38 minutos do 1º classificado. Ficaremos a aguardar pela próxima prova em Barcelos, pois Miranda encontra-se em óptima forma física. Ainda nesta classe terminariam a prova Bruno Maduro 83ª, Zé Santos 84ª, Pedro Rocha 89ª e Pedro Silva 91ª posição, respectivamente.

Na classe Veteranos B Paulo Pereira continua numa excelente forma física, tendo os seus treinos regulares contribuído para este excelente resultado em Águeda. Top Ten e apenas a 11 minutos do vencedor mostra como este atleta está a subir de forma física. Ainda nesta classe se classificaria Manel Baía na 36ª posição.

Na classe menos jovem Luís Tomé não conseguiu os seus objectivos de terminar a sua prova no pódio. Este atleta não conseguiu manter um ritmo muito alto no inicio e quando tentou atacar já era tarde terminando a sua prova na 8ª posição da sua classe. Este atleta ainda contou com a ajuda de Bruno Maduro em termos psicológicos ao km 25.

Por último e na classe de Veteranas Cláudia Manso continua a somar pontos. Esta atleta também tem aumentado a sua perfomance, tendo terminado a sua prova na 9ª posição e ficado apenas a 7 minutos do top five.

Por equipas o CDCamarneira/Era Cantanhede/Pneubox classifica-se na 7ª posição graças aos resultados dos seus atletas.

A participação nesta maratona foi uma decisão (quase) de recurso, uma vez que os atletas participantes, Bruno Maduro e Fernando Ferreira, estavam inscritos na prova de resistência de Torres, que era suposto ter sido realizada no dia anterior, mas  foi cancelada, abrindo-se assim a possibilidade de participação nesta competição, até porque o meu amigo Cesário facilitou-nos a inscrição tardia! Chegámos por volta das 8:30 para levantar os dorsais, e logo percebemos que seria difícil o início à horaprevista, apesar do esforço da organização, porque o número de participantes no local ainda era bastante reduzido…

No entanto, o atraso também não foi significativo, a partida deu-se por volta das 9:20 debaixo de um calor tórrido! A maratona anunciava cerca de 45Klms para 85 participantes, e desde logo, como é normal nestas distâncias (e noutras também, eh eh), a velocidade dos primeiros klms mantinha-se acima dos 40 Klm/h! E logo começaram os “azares”! O atleta Bruno Maduro partiu o travão de trás ao segundo Klm, tendo sido “obrigado” a realizar a restante distância sem o mesmo. Mas com muito trabalho de equipa, e ajuda mútua, os dois atletas conseguiram seguir no grupo da frente sensivelmente até ao klm 15! A partir daí, o atleta João Mano, imprimiu um ritmo bastante forte, deixando para trás a concorrência, onde somente um grupo de 3 atletas conseguia ir indo a uma curta distância! Logo no encalço deste grupo seguia o grupo dos dois atletas do CDC, em tentativa de trabalho de recuperação, com ajuda de três atletas da Sportis (que estiveram em grande na maratona do CDC 2011) … Chegados aos últimos 3 Klms, e na tentativa de procurar o melhor resultado possível, Fernando Ferreira e Bruno Maduro, que já haviam feito o reconhecimento da parte final da prova no aquecimento, desferiram um “ataque” surpreendendo os atletas da Sportis (que não contavam com a meta ao Klm 42), conseguindo assim cortar a meta juntos alcançando um prestigiante 5º lugar!! Quanto ao almoço, não podemos opinar, porque abdicámos, mas quase de certeza, e pelas opiniões recolhidas, estava óptimo! Leitão e champanhe, é sempre bom!

Bruno Maduro

No passado Sábado dia 25 de Junho realizou-se a 4ª Resistência Urbana de Leiria.

O CDCamarneira / ERA Cantanhede / Pneubox esteve presente nesta prova com três atletas: Luis Tomé, Pedro Rocha e Vítor Lopes. A chegada a Leiria no sábado de tarde, fez-se debaixo de altas temperaturas.

Após  levantar os dorsais e os “chips” no secretarido, que foi muito célere, os atletas do CDC, amigos e familiares montaram a tenda para as equipas, onde se faria a assistência dos atletas.
Logo depois de montada a tenda do CDC, os 3 atletas iniciaram a volta de reconhecimento do percurso.

Um percurso citadino, que logo no início tinha uma súbida para a PSP, depois acelerava-se um pouco até à súbida mais longa do percurso que circundava o castelo.  Mais à frente encontravam-se  alguns vãos de escadas e  uma zona de espectáculo na Praça Rodrigues Lobo, que tinha uma rampa e de uma escadaria muito rápida onde esteve presente bastante público.

O percurso apartir daqui até à meta, era muito rolante, dava azo a velocidades médias de 35km/h, mas este ritmo era quebrado com dois vãos de escada. Finalmente entrava-se no Jardim Luís de Camões num zigue zague até à linha de meta. Diga-se que era um circuito muito bom, para roladores, técnicistas, enfim, tinha de tudo um pouco.Feito o reconhecimento do percurso, foram feitas as verificações técnicas às bikes e entregues no parque fechado.Agora era hora de os atletas e os sempre importantes, familiares/amigos, encontrarem um local para jantar e comer uma bela massinha e um bife grelhado.Depois do jantar os atletas equiparam-se e dirigiram-se à zona da recolha das bikes no parque fechado e seguiram para a meta por ordem de dorsal.

Às 21h iniciou-se a resistência. O início foi, como se previa, muito rápido com os atletas a procurarem as melhores posições.

O atleta Luís Tomé, foi quem melhor começou, seguindo-se Vitor Lopes e o Pedro Rocha. Após algumas voltas com a adrenalina em alta, público muito presente e uma noite quente, a iluminação da cidade e das bikes, eram um tónico para acelerar pelo belo percurso. O atleta Vitor Lopes aproximou-se ao Luis Tomé e durante umas voltas andaram os dois juntos a lutar por uma boa classificação, mas o Vítor Lopes sentia-se bem e seguiu sozinho tendo feito uma prova, que como o mesmo afirmou, surpreendente e com um ritmo elevado. Durante o percurso as zonas técnicas podiam ser grandes armadilhas, a gravilha junto das escadas e o cansaço podia levar os atletas a comprometerem as suas prestações, mas os atletas do CDC finalizaram a resistência sem problemas técnicos mas com algumas dores físicas.O atleta Pedro Rocha fez uma prova regular, gerindo bem o seu esforço, até ao fim com 13 voltas o que lhe valeu um 49º lugar, “não fosse a mini fresquinha!!!!” Vítor Lopes, fez uma prova muito boa, alcançando um honroso 17º lugar à geral e um 12º lugar na categoria de Veterano A com 15 voltas. Finalmente o grande Luis Tomé, conseguiu mais um pódio, 1º LUGAR em Veteranos C e um 34º lugar à Geral com 14 voltas.O passado sábado foi sem margem de dúvida um grande dia para o CDCamarneira, pela experiência adquirida pelos seus atletas mas também pelas prestações alcançadas por todos que muito bem representa este grande Clube.

A todos um bem haja e até um dia destes por esses caminhos.

Boas pedaladas..

O CDC avança para provas de longas distâncias por etapas.

Raid XO – do Centro ao Ocidente; travessia linear ligando Proença-a-Nova à Praia Pequena (Sintra), Guiado por GPS; 350km, > 7.500m acumulado de subidas, pernoitas em tendas de campismo.

Foi no passado dia 09 de Junho que três atletas(Jorge Fonseca – solo masters, Pedro Rocha e Carlos Teixeira – duplas masculinos) da equipa se dirigiram para Proença-a-Nova, onde a empresa organizadora do evento (Horizontes) recebia os cerca de 100 participantes, lhes proporcionava um jantar de recepção e o primeiro contacto com a prova através do briefing da 1a etapa.

De seguida os atletas haveriam de pernoitar no Pavilhão Desportivo local, de onde sairiam para o terreno na manhã seguinte.

O arranque foi dado pelas 8:30h, com o sol a mostrar que iria marcar presença constante durante este fim-de-semana.

1º dia

140Km; 3065Ac

Este primeiro dia ficou marcado pelas intermináveis subidas, pelas “peregrinações” às eólicas que “florescem” um pouco por todo o lado os topos das nossas colinas e pela passagem pelo Centro de Portugal.
Claro está que depois de tanto subir é inevitável descer… e que descidas! Duras, longas, cheias de pedra, valetas da chuva e técnicas qb.

Os furos, as avarias, algumas quedas, marcaram o desempenho de quase toda a caravana. A nossa dupla rasgou um pneu da frente ao km 15, onde perdeu pelo menos 5 posições na classificação de duplas, mas conseguia manter-se em prova pelos próprios meios.

Todavia a dureza do terreno, o esforço despendido na tentativa de recuperar o atraso, associado ao nosso desconhecimento de provas deste género e aos poucos pontos de água proporcionados pela organização (trata-se de uma prova em autonomia), provocaram mazelas apesar das tentativas de, desviando do track, procurar água num café ou mercearia nas aldeias próximas do percurso. Tal acabaria mesmo por nos obrigar a parar durante cerca de 1 hora, junto de uns aldeões que se encontravam à beira de casa a ver passar os betetistas (acreditem, eu cheguei a equacionar desistir ali mesmo, tal era o mau estado em que me encontrava).

A generosidade das pessoas do interior deste belo país, justifica a fama internacional de sermos um povo acolhedor e hospitaleiro. Um bem-haja àquele casal, que desde água fresca, água com gás, fruta, tudo tentou para que o atleta recuperasse e pudesse seguir o caminho.

Lá mais na frente, também o Master (Fonseca) se ia deparando com dificuldades no GPS, na transmissão da bike (uma pedra que se alojou algures no desviador da frente e impedia a utilização de outro prato que não o do meio), mas fruto da sua maior experiência em provas de resistência (Geo-Raid’s; Travessias de Portugal, etc.) este conseguia manter um andamento forte e bem posicionado.

Meio recomposto e já só com o pensamento em terminar a etapa, pois entretanto já havíamos sido ultrapassados por praticamente todos os atletas em prova, retomamos o track fazendo ainda um desvio para o único café aberto ao longo desses 70km até então percorridos, para comer uma sandes de marmelada. Aqui, fomos apanhados pelo bike vassoura (Josué ou Jota prós amigos, campeão nacional de 24h)…

Deixámo-lo a saborear um gelado na companhia do último classificado, e metemo-nos ao caminho, agora na companhia da única atleta a solo. A capitã da GNR, Clara Lopes com quem fizemos os seguintes 50km. Parece mentira quanto a alimentação e a água ou a falta dela podem influenciar o rendimento em cima da bike.

Deste primeiro dia, onde haveríamos de chegar em 16o lugar, registo ainda o pacote de batatas fritas e a coca-cola que a cerca de 20 km do final nos deram alento para conseguir terminar a etapa… mal sabíamos que ainda iríamos calcorrear os trilhos de Fátima por Minde, autênticos caminhos romanos onde a técnica quer a subir quer a descer são forçadas a estar ao máximo e onde frescura física já não havia!

Claro que o Fonseca, depois de se ver livre do tal problema da transmissão, retomou o seu ritmo e acabaria por dar só 53 minutos de avanço ao 2o da sua classe que por acaso era só 22 anos mais novo!

Chegada, marcação de massagens, entrega da bike na oficina para lavar, lubrificar e reparar caso necessário (o Rocha mudou pneus e montou um novo na frente já que o Rochet Ron ficou inutilizado, acho que schwalbe nunca mais equipam a bike dele!), duche, confraternização (neste final de 1o dia quase não deu tempo!!), jantar,    briefing    da    etapa    seguinte    e caminha(que é como quem diz, saco cama!)….

2º Dia

Depois de uma noite tão bem dormida quanto o campismo e o cansaço acumulado são capazes de proporcionar, toca a levantar, duche, pequeno-almoço, arrumar o saco e partir para novo desafio.
Prato do dia: 110km, 2600 Ac.

Depois do dia anterior violento, com subidas impossíveis de fazer até com ela às costas, nesta etapa iríamos encontrar um percurso 100% ciclável com bonitas paisagens, onde a lição do dia anterior nos obrigou a uma gestão do esforço mais atenta para conseguir completar a totalidade do desafio.

O Fonseca acordou com a garganta muito afectada pelo frio da noite em Proença, mas durante a noite já tinha estabelecido contactos com o médico(a) e de manhã já estava a tomar anti- inflamatórios.

A partida deu-se no local de chegada do dia anterior e, para aquecer, começava logo a subir com cerca de 20% de inclinação! Até os da frente foram a pé!

Encontrado o nosso ritmo, lá prosseguimos o constante sobe e desce… neste dia atravessamos várias localidades e era bem mais fácil encontrar água ou mantimentos. A organização, fruto dos comentários dos atletas no final do dia anterior, também encurtou as distâncias entre os pontos de água. A determinada altura, cerca das 12:30h passamos por uma aldeia que tinha um armazém de fruta… faltou-me a vergonha e além dos bons dias, perguntei se a Sra. que por acaso aí estava, não nos arranjava uma maçã! A resposta foi pronta e afirmativa… e que bem que nos soube.

Ainda paramos num pequeno bar dessa aldeia e na falta de pão para nos fazerem umas sandes, acabamos por comer um pastel de nata e beber uma mini preta… Acho que encontramos a receita prós problemas de hidratação sentidos na etapa anterior!!!
Foi uma etapa bastante dura, mas conseguimos rodar mais tempo no nosso ritmo, mesmo se o Rocha chegou ao final da etapa exausto… Cheguei a temer não ter parceiro para última etapa, mas ele não é tipo de virar a cara à luta! Obrigado companheiro.

O Fonseca fez toda a etapa com o 2o classificado    nos    Masters,    Armando “Chamusco” Fernandes e com o Vitor Jerónimo Pereira(BikePurePortugal team). Apesar das dificuldades respiratórias levavam um ritmo regular e de sã camaradagem, que fez com que não houvesse alterações na classificação dos Masters no final da etapa.

À chegada repetiu-se a rotina de chegada do dia anterior, mas desta vez nas nossas bikes apenas houve lugar a lavagem e lubrificação!
As tendas, tal como no final de cada etapa aguardavam-nos já montadas, numeradas e com as respectivas bagagens lá dentro… Um mimo!

3º Dia

104km, 1800 Ac.

A última etapa começava e acabava junto ao mar! Em Peniche, tivemos música toda a noite que é como quem diz até ás 07:00h! pois tínhamos uma discoteca paredes meias com o parque de campismo… (lá dentro por certo rebentou os tímpanos dos frequentadores, pois no parque de campismo ficou a sensação de que estava a haver alguma Rave numa das tendas!!!) subitamente às 07:00h fez-se silêncio daquele lado.

O Fonseca viu agravarem-se os problemas de garganta ao ponto de ao pequeno-almoço apenas ter “comido”a muito custo o sumo de uma laranja. Nós, já “expert’s” resolvemos embalar umas sandes de fiambre e queijo e bota pró bolso do Jersey… haveriam de servir de reabastecimento.
Partida por alcatrão sempre junto ao mar, passagem pelo farol e terra pela frente com mar á direita alguns metros a baixo (em linha recta muitas vezes!). Excelentes vistas/paisagens. Percorrer todas aquelas arribas ali com o mar a nossos pés, é algo que assim de bike é de facto extraordinário.

Aos 25 km, apanhamos o grupo constituído pelo Fonseca, pelo Vitor Pereira e pelo Chamusco. Tenho de deixar aqui duas notas, uma para este SENHOR Chamusco (Armando Fernandes), consciente das dificuldades que levavam o Fonseca a nem sequer conseguir beber podia ter recuperado sem dificuldade o atraso que tinha para o Fonseca, no entanto mostrando enorme desportivismo e Fair Play, optou por fazer toda a etapa com ele. Outra nota para o Fonseca, um HOMEM que com a bela idade que tem, com    uma    noite    mal    dormida, praticamente sem ter comido nada (apenas a tal laranja ou o seu sumo) e sem conseguir hidratar devidamente, fez toda a etapa sem qualquer auxilio exterior.

Rodamos o resto da etapa com eles e com mais outros dois colegas, o Filipe Costa do BTT Lisboa, e o Luis Rosado do A.D. Flor da Rosa. Foi uma etapa de camaradagem e boa disposição.
À chegada à Praia pequena, esperava-nos um churrasco num jardim com vista pró oceano…
A sensação de ter terminado tão grande epopeia é algo que, modéstia à parte, só quem vive esse momento poderá descrever. A mim, faltam-me as palavras pra vos dizer o que sinto, mas faço minhas as do colega Vitor Jerónimo Pereira, no rescaldo de eventos do Fórum BTT:

“Para já apenas digo que hoje sinto um vazio tremendo. Queria ter acordado, ainda que tendo dormido muito mal, preparar tudo e ter partido para mais uma etapa do RaidXO…”.

Eu não mudava uma letra!!

Abraço e continuem a pedalar,

Carlos Teixeira

Decorreu no passado dia 12 de Junho a 3º prova de Maratonas designada por Taça de Portugal XCM Sport Zone. A equipa do CDCamarneira/Era Cantanhede/Pneubox esteve representada pelos atletas Bruno Maduro, Pedro Silva, Zé Santos, Vitor Lopes, na categoria de Vateranos A; Paulo Pereira, Manel Baía na classe de Veteranos B, Claudia Manso na categoria de Veteranas, Luis Tomé na classe de Veteranos C e Paulo Gomes na classe de Promoção.

Naquela que foi, sem margem para dúvida e confirmado pelas muitas desistencias, a mais exigente das três maratonas já realizadas, com 87 km de distância e 2700 metros de acumulado de subida, aliado ao calor que se fez sentir os atletas da Camarneira cumpriram o seu objectivo, tendo terminado a prova com algum destaque face a outras equipas melhor preparadas.
Paulo Pereira foi o atleta do CDC que atacou mais cedo, fez uma prova digna de registo, gerindo o seu esforço, “atacando” as longas subidas desta prova de forma exemplar, mesmo com um problema mecânico num pneu aos 50Km que partiu algumas lonas e ficou mais oval que redondo conseguiu terminar a prova. Este atleta na sua classe terminou na 11º posição.
Vitor Lopes seu colega de equipa seguia na sua roda e tambem este atleta conseguiu gerir o seu esforço e terminar tembem ele esta dificil maratona. De realçar que esta classe é a mais competitiva, pois é a classe que mais atletas tem e é nesta classe que corre José Silva, campeão nacional e vencedor da maratona na classificação geral e na 2ª posição nesta mesma classe ter ficado um antigo profissional de estrada José Rodrigues. Vitor Lopes não se intimidou com estes adversários e terminaria a sua prova nesta classe numa honrosa 50ª posição.
Claudia Manso na classe Veteranas fez uma prova espectacular atacando as subidas de forma regular tal como seu treinador lhe havia sugerido, pedalada a pedalada esta atleta ia percorrendo os dificeis kilometros desta maratona. De realçar que esta atleta é a primeira vez que faz competição e há poucos tempo se dedicou ao BTT. Em três provas teve de correr com 2 bicicletas diferentes, bicicletas estas nada adequadas ao seu tamanho e dureza da prova, mesmo assim Claudia Manso terminaria a sua prova num excelente 10º lugar ajudando a sua equipa do CDC a classificar-se numa óptima posição (quando soubermos colocar o nosso lugar por equipas aqui). Todas as sua adversárias são atletas que muito cedo começaram no BTT, algumas delas vindo do ciclismo e com bikes apropriadas a estas duras provas.
Na classe menos jovem Luis Tomé não começou da melhor forma, e até ao Km 40 este atleta rolou muito lentamente e com alguma dificuldade fisica. No entanto após a primeira grande subida e depois do 2º abastecimento este atleta começou a melhorar o seu desempenho. Na ultima subida do Km 64 até ao 83 este atleta teve de gerir muito bem o seu esforço, pois muitos atletas da sua categoria estavam muito perto. No entanto esta prova tinha um final propicio a Luis Tomé com 7Km de descida muito técnica e toda ela ao seu geito. Nestes 7 Km o atleta do CDC recuperou muitos lugares perdidos e conseguiria alcançar um lugar no pódio (2ª posição) atras do grande vencedor nesta categoria Carlos Cabrita.

No passado dia 20 de Março de 2011 decorreu na localidade de Pousos em Leira a edição de 2011 da Maratona do Centro. O Clube Desportivo da Camarneira este representado com 10 altetas que tiveram uma excelente prestação.

No passado Domingo, dia 16 Janeiro foi dia de mais uma fantástica prova de BTT em Sepins. A 5º Rota dos Besouros trata-se da 1ª prova do ano 2011 e desta vez bem que podemos agradecer ao São Pedro por ter sido nosso amigo. Foi uma prova muito bem organizada, circuito bem marcado, bons trilhos, banhos amenos e claro não podia faltar o fantástico Leitão acompanhado pelo espumante fresquinho. De uma forma geral todos saíram desta prova com uma vontade enorme de regressar em 2012. Quem de certeza vai voltar para o ano é a equipa do CDCamarneira, que este ano esteve representada com 5 atletas, 4 na Maratona e 1 na Meia Maratona. Todos eles fizeram uma excelente prova, adivinhamos bons resultados para as provas que se avizinham. Aqui fica a classificação dos atletas do CDCamarneira: