Esta prova já havia sido disputada por um atleta do CDCamarneira/Pneubox. Um desafio lançado a alguns atletas dos quais, Luís Tome, Pedro Rocha e o Vítor Lopes, tornaram-se atletas federados de Triatlo para participarem em algumas provas do campeonato PORTerra, tendo-se preparado com alguns dias de antecedência para a 1o prova a ter lugar no complexo do Jamor.
O fim de semana da prova, 19 de Janeiro, iniciou-se na véspera. Saída de manhã rumo a Lisboa, juntamente com a família que é o grande suporte de qualquer atleta e um factor extra de motivação. Ora, após uma paragem em Almeirim para a saborosa sopa da pedra num almoço bem reconfortante, era hora de ir à busca do lanche.
Um passeio no parque expo e siga para o hotel mesmo alí perto do complexo do Jamor. A noite de sábado foi bem regada, choveu copiosamente, que dificultaria imenso a prova para todos os atletas.
As manhãs que antecedem as provas são ansiosas. O frenesim dos atletas nas filas para recolher os dorsais a abertura do parque de transição para a colocação das bicicletas e capacete, toda esta envolvência aumenta a ansiedade até o apito inicial da competição.
O Luís Tomé e o Pedro Rocha lançavam-se nesta aventura do Duatlo do Jamor pela 1a vez enquanto que o Vítor já se tinha estriado há uns anos.
Após as verificações, colocação do chip e um breve aquecimento, centenas de atletas juntam-se no arco de meta para o começo, onde se pode conviver de perto com os grandes nomes do Triatlo Português.
Disparo efectuado e o 1o segmento de corrida iniciasse com um extensão de 5km. São muitos os atletas que tentam lutar por uma boa posição, mas nestas provas há que gerir bem o esforço, pois embora sejam de curta duração, são muito desgastantes.
Depressa se chega à zona de transição para o segmento de btt, sem grandes sobressaltos, o terreno estava bom, mas o pior seria mesmo este segmento
O Vítor Lopes surge em 1o da equipa do CDCamarneira/pneubox, seguido do Luís Tomé e depois vem o Pedro Rocha.
O btt era a grande aposta, seriam 14,50 km. A parte inicial é rápida, mas depois seguem- se zonas enlameadas e a passagem de alguns atletas mais lentos. O sobe e desce após a 1a parte é constante o que dificulta imenso a progressão de todos os atletas. A passagem pela tribuna do estádio do Jamor é um cenário lindo… até que se chega à zona de transição para o 2º e último segmento de corrida, com a mesma sequência da 1a transição dos atletas CDC.
Este últimos 2,5km são difíceis, os músculos não respondem como a mente pretende e é necessário um esforço extra. A chegada à pista de tartan do estádio Nacional do Jamor e a envolvente competitiva aligeira as dores físicas e faz apertar com o físico até à meta, onde o aconchego da família é o prémio e a medalha tão disputada.
Tendo alinhado 288 atletas federados, Vítor Lopes acaba a prova com 1h13m em 67º, Luís Tomé acaba a prova com 1h28m em 136º e Pedro Rocha acaba a prova com 1h34m em 180º.
Rescaldo escrito pelo atleta Vitor Lopes
Rescaldo em formato PDF.
